domingo, 27 de abril de 2008

Pi (filme)


Max Cohen
Pi é um dos filmes mais interessantes que vi nestes últimos tempos, filmado clandestinamente em Nova York, com uma câmera reversivel 16 milímetros em meados de 2000, onde ganhou o prémio de Sundance, o mesmo foi dirijido por Aronofsky.
Max Cohen é uma matemático brilhante que tem como meta de vida decodificar um dos mais complexos sistemas (o padrão do Pi). O filme caminha entre as várias possiblidades da realidade, onde as possiblidades que envolvem a descoberta do padrão buscado por Max, nos remetem a nos perguntar o que é real, e até que ponto sabemos aonde estamos.
Em vários momentos do filme é possivel nos perguntamos se existe uma barreira entre o real e o mundo imáginario de Max, se os outros personagens que adentra em sua vida, são reais, ou são criações de sua imaginação, porém se o for, não podemos desconsiderar como reais, afinal a esquizofrênia é algo que necessita-se ser olhado com outros olhos como nos mostra brilhantemente Gilles Deleuze e Guattari em Mil Platôs.
É importante frizar que a possibilidade de Cohen ser um esquizôfrenico, e consequêntemente toda sua busca acabar por alimentar a mesma, gerando assim um ciclo de possibilidades que se entrelação entre o real e o imagináro, é irrelevante diante das várias visões que se pode tirar há respeito deste filme.
Aliás um último detalhe, o filme é preto e branco.

4 comentários:

  1. o "PI" compara-se a um tanto de outras coisas pra mim. Coisa que me perseguem a vida toda, dados que não consigo esquecer....porém que nunca soube bem para que serviam...PI=3,14, certo?
    M.
    (pelo menos na minha época era...)

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  2. em que outro blog eu leria um post sobre o "PI"?

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  3. Mariah, talvez no seu mesmo... O PI é o tormento dos não matempticos em tempo de escola, quem conseguiu transcender ao PI foi longe...está em tudo e em todas as coisas, por isso é tão trabalhoso entende-lo. Muito agradável esse blog. Tinha deixado de navegar, mas vou aparecer mais por aqui. abraço.

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  4. o povo já tá se sentindo em casa mesmo. usando seu blog pra deixar recado...
    m.

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- Chegue diante do quadro sem intenção preconcebida de sarcasmo.

- Olhe para a pintura do mesmo modo como olharia para uma pedra talhada. Aprecie as facetas, a originalidade da formam, a luta com a luz, a disposição da linha e das cores [...]

- Escolher um detalhe que seja a chave do conjunto, fixá-lo por um bom tempo, e o modelo surgirá.

- Nessa última comparação, deixar-se levar até as regiões da mais requintada Alusão.

Max Jacob


Que os vasos se comuniquem!

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