sábado, 5 de julho de 2008

A uma dama de olhos castanhos


Virgílio,o maldito fruto que aos poetas condena;





chama mortal que minha carne queimou;





pousa sobre minha cabeça,calma,serena;





alabastrinos dedos,que com paixão me cegou.





victoriana dama que Dante cantou;

fantasma de minhas noites vazias;

com olhos de fedra,e suas filhas;

por amor quase me matou!


Es sábio, Virgílio,não estranhas!

jamais separei-me dessa donzela;

ela vive em minhas entranhas!



Weslei

7 comentários:

  1. Adorei esse post, perfeito...

    quem escreveu foi o Weslei mesmo? É letra de música??? da banda?

    amei, parabéns a quem escreveu...

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  2. Há sempre alguém que permanece, que fica, perfurando nossa carne como um corvo.

    Sanguinária sombra, que dilacera o corpo e a alma.

    Há mulheres fortes assim.

    Abraços ao Weslei.
    Força sempre!!!

    Germano

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  3. Belíssimo, como de costume...

    Bom, preciso conhecer essa Tabacaria.

    P.S.: o título deste poema me inspirou em escrever algum. Apenas troquei o Castanho por risonho. Espero que não tenha problema...

    Abraços

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  4. Olá...

    visitando seu blog..

    muito bom os post...
    eles contem palavras verdadeiras

    beijos

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  5. to triste com vc!!mas eu te amo assim mesmo meu lindo amigo!!!

    ps: adorei o escrito....

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- Chegue diante do quadro sem intenção preconcebida de sarcasmo.

- Olhe para a pintura do mesmo modo como olharia para uma pedra talhada. Aprecie as facetas, a originalidade da formam, a luta com a luz, a disposição da linha e das cores [...]

- Escolher um detalhe que seja a chave do conjunto, fixá-lo por um bom tempo, e o modelo surgirá.

- Nessa última comparação, deixar-se levar até as regiões da mais requintada Alusão.

Max Jacob


Que os vasos se comuniquem!

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