Não tinha mais casa, não tinha mais nada... Sentia uma éspecie de ventania na cabeça, e o sangue fervia... Eu andava, gritava, falava no meio do povo... Quanto mais eles me olhavam, mais eu me enfurecia, sentia os olhos deles pregados nas minhas mãos...
Estigmas, pp. 42. Ed. Conrad
Claudio Piersanti
não existe chão para quem voa e o mundo é mesmo uma peste que desafia. as pessoas desafiam nossa tolerância e não queremos nos idiotizar também...
ResponderExcluirabraço forte, Juan.
Sobre o seu comentário no meu blog Juan, concordo muito com você, ontem a noite eu estava pensando mesmo sobre isso...como o olhar fala! é impressionante, aliás acho que o olhar fala sempre mais que devia, o meu, por exemplo, não consegue mentir, fingir, ele incorpora as verdades e exala-as independente da minha vontade, e eu sou apenas uma passiva portadora dessa auto-seiláoque à que ele se resume. Ao mesmo tempo consigo captar no olhar das pessoas muita coisa, olhares que gostam de se vestir de sedutores, de sinceros, de confusos, de mentirosos... é tudo tão claro e certo, dá até medo...daria um bom post...
ResponderExcluirGostei muito
ResponderExcluirHá textos que quanto mais eu comento, mas me sento uma idiota, porque não há o que se falar, só apreciar silenciosamente.
Tô esperando o post no outro blog!^^
abraço e té mais.
;D
Ando com uma ventania na cabeça.
ResponderExcluirAndo sim.
Não sabia o que era, acabei de descobrir. Aqui.