As palavras, as danças, os jogos e as mesas, todos presos dentro de um mesmo saco.
Os corpos dentro de um mesmo comôdo saem juntos, o calor matinal banha as brechas do destino, as lembranças carregadas de medo se sentam diante de uma lareira apagada.
Os joelhos se apoiam no tapete vermelho manchado de culpa, o berço no outro comôdo carrega sonhos e ilussões em forma de algo ainda em construção.
A parede oleosa abriga quadros gordurosos, as fendas na parede espiam os vultos no corredor longo de um destino triste.
Por Juan Moravagine Carneiro
quarta-feira, 25 de março de 2009
Rosas e Espinhos
4 comentários:
- Chegue diante do quadro sem intenção preconcebida de sarcasmo.
- Olhe para a pintura do mesmo modo como olharia para uma pedra talhada. Aprecie as facetas, a originalidade da formam, a luta com a luz, a disposição da linha e das cores [...]
- Escolher um detalhe que seja a chave do conjunto, fixá-lo por um bom tempo, e o modelo surgirá.
- Nessa última comparação, deixar-se levar até as regiões da mais requintada Alusão.
Max Jacob
Que os vasos se comuniquem!
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...não vi as rosas, somente os espinhos....onde estão elas???
ResponderExcluirConsegui visualizar tudo!! Muito bom... Obrigada por estar feliz por mim... Você é um amigo muito qrido e sabe disso!! Temos pensamentos muitos diferentes, mas isso é muito bom.. pq nos faz ter muito o que conversar não é mesmo? Obrigada por todas as vezes que esteve ao meu lado e me ajudou a superar tantas coisas...
ResponderExcluirBjus!!!!
não consigo ficar indiferente aos seus posts. muitas vezes me deixam aflita com medo da minha própria interpretação.
ResponderExcluirvc tem esse poder.
sumiste nego,o que houve??
ResponderExcluirbeiGinho*