HOJE
Trago em meu corpo as marcas do meu tempo
Meu desespero a vida num momento
A fossa, a fome, a flor, o fim do mundo
Hoje, trago no olhar imagens distorcidas
Pois viagens, mãos desconhecidas
Trazem a lua, a rua às minhas mãos
Mas hoje,as minhas mãos enfraquecidas e vazias
Procuram nuas pelas luas, pelas ruas
Na solidão das noites frias por você
Hoje, homens sem medo aportam no futuro
Eu tenho medo acordo e te procuro
Meu quarto escuro é inerte como a morte
Hoje, homens de aço esperam da ciência
Eu desespero e abraço a tua ausência
Que é o que me resta, vivo em minha sorte
Ah, sorte
Eu não queria a juventude assim perdida
Eu não queria andar morrendo pela vida
Eu não queria amar assim
Como eu te amei
(Hoje canção de Chico Buarque)
Retrato de Diego Rivera
por Modigliani
por Modigliani
Por que todo mundo tem que passar por isso?
ResponderExcluirseus comentários lá na Casinha são melhores que os meus posts...época de Clarice e Chico...
ResponderExcluirAbraço a tua ausência. Às vezes, é só o que resta.
ResponderExcluirJuan, passando os olhos aqui, não tive como não parar no Chico.
ResponderExcluirSem duvidas, um dos meus favoritos.
Apaixonada por ele.
Alô, liberdade
levante, lava o rosto
Fica em pé
Como é, liberdade ...
Vou ter que requentar
O teu café
Bom dia, alegria
A minha companhia
Vai cantar
Em doce harmonia
Pra te alegrar
Um abraço pra ti, ao som do Chico!!