sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Um conto!



 (Fotográfia de Brassai)
...A odisséia noturna de um passante em meio a multidão de vazios cobertos e desnudos. Aonde as paredes o abraçavam e deixavam suas marcas em sua pele mesmo estando protegida por mantos escuros. Sua saga em busca de um balcão se estendeu por toda madrugada...Houve correria, desilusões, encontros, frio, calor, chuva e até mesmo medo, prazer, sonhos e pesadelos, vielas, becos, avenidas, calçadas, buzinas, cachorros, gatos e corujas....



(Perambulando pela noite espero encontrar a lua.
Ela finge brilhar, se esconde atrás das estrelas.
Espero lhe encontrar antes que o sol me alcance).

Conto de  Juan Moravagine Carneiro

3 comentários:

  1. adoro andar de noite, acompanhada da solidão e do luar.

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  2. Já eu tenho medo de andar de noite, rs.

    Garoto-que-gosta-de-Barthes,
    Escrevi um texto inspirado em O exílio amoroso, fragmento de Fragmentos de um discurso amoroso. Vai ser publicado amanhã em outro blog. Depois te envio o link.

    Abraço!

    ResponderExcluir

- Chegue diante do quadro sem intenção preconcebida de sarcasmo.

- Olhe para a pintura do mesmo modo como olharia para uma pedra talhada. Aprecie as facetas, a originalidade da formam, a luta com a luz, a disposição da linha e das cores [...]

- Escolher um detalhe que seja a chave do conjunto, fixá-lo por um bom tempo, e o modelo surgirá.

- Nessa última comparação, deixar-se levar até as regiões da mais requintada Alusão.

Max Jacob


Que os vasos se comuniquem!

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