segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Uma tarde solitária em meio ao caos.


A barba cresce em meio à estrada.
O sol quente banha o asfalto
O sapato furado ainda resiste a jornada
Os olhares são de indiferença
O cigarro de palha na boca faz o tempo passar
As lembranças se acomodam nos bolsos
A garrafa vazia no bolso do paletó dorme sozinha
A garganta seca do andarilho faz companhia ao estômago abandonado
Mais uma cidade se aproxima
E o olhar do andarilho  avista no horizonte...

Poema de Juan Moravagine Carneiro

3 comentários:

  1. em são paulo já não se vê mais o horizonte!
    mas ninguém nota...

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  2. Dependendo das circunstâncias, é bom andar sem ser notado.

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  3. Senti como se fosse um músico de uma banda, compondo na estrada. Só que esse artista vive no velho oeste. E toca algo que está entre o folk e o rock, mais ou menos entre o Dylan e o Lennon...

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- Chegue diante do quadro sem intenção preconcebida de sarcasmo.

- Olhe para a pintura do mesmo modo como olharia para uma pedra talhada. Aprecie as facetas, a originalidade da formam, a luta com a luz, a disposição da linha e das cores [...]

- Escolher um detalhe que seja a chave do conjunto, fixá-lo por um bom tempo, e o modelo surgirá.

- Nessa última comparação, deixar-se levar até as regiões da mais requintada Alusão.

Max Jacob


Que os vasos se comuniquem!

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