A barba cresce em meio à estrada.
O sol quente banha o asfalto
O sapato furado ainda resiste a jornada
Os olhares são de indiferença
O cigarro de palha na boca faz o tempo passar
As lembranças se acomodam nos bolsos
A garrafa vazia no bolso do paletó dorme sozinha
A garganta seca do andarilho faz companhia ao estômago abandonado
Mais uma cidade se aproxima
E o olhar do andarilho avista no horizonte...
O sol quente banha o asfalto
O sapato furado ainda resiste a jornada
Os olhares são de indiferença
O cigarro de palha na boca faz o tempo passar
As lembranças se acomodam nos bolsos
A garrafa vazia no bolso do paletó dorme sozinha
A garganta seca do andarilho faz companhia ao estômago abandonado
Mais uma cidade se aproxima
E o olhar do andarilho avista no horizonte...
Poema de Juan Moravagine Carneiro
em são paulo já não se vê mais o horizonte!
ResponderExcluirmas ninguém nota...
Dependendo das circunstâncias, é bom andar sem ser notado.
ResponderExcluirSenti como se fosse um músico de uma banda, compondo na estrada. Só que esse artista vive no velho oeste. E toca algo que está entre o folk e o rock, mais ou menos entre o Dylan e o Lennon...
ResponderExcluir