Sorte daquele que lhe encanta
Daquele que pode olhar em seus olhos e dizer...
Que pode sentir seu cheiro, sua pele, sua respiração.
Que compartilha seus sonhos, que planeja o futuro com você...
O tempo nos abraça nos aconchega... Mas também nos sufoca
Eu hoje não sou o mesmo de ontem e nem vou ser o mesmo de amanha já dizia um teórico
Hoje, você mulher feita, ainda mais linda com certeza, mais encantadora... Deve carregar em si outro ombro para se apoiar...
Tenho que respeitar isso
Todavia devo confessar que meu coração gigante ainda é seu... Mesmo furada minha bolsa se renova dia após dia... Alimentando meu mosaico espanhol através de minha poesia...
Arder na água, afogar-se no fogo é um verso belo e intenso de Bukowski no qual pregado em minha pele me faz lembrar todos os dias o quanto faz falta seu olhar e a maneira como ele fazia meu sangue borbulhar e meu corpo uma estátua virar...
Estátua esta que ainda não voltou a ser gente, aos poucos o sopro do tempo faz seu trabalho... Enquanto isso caminha... Sigo em frente... Mesmo ainda alimentando a ilusão de que a vida pode ser tornar algo mais "real"... Pelo menos através da poesia eu sinto o calor abafado em becos escuros.
O sorriso da criança em uma tarde quente me faz castrar meus sentimentos ...
Texto: Poema de Juan Moravagine Carneiro
Imagem: Quadrinho de Lourenço Mutarelli
Daquele que pode olhar em seus olhos e dizer...
Que pode sentir seu cheiro, sua pele, sua respiração.
Que compartilha seus sonhos, que planeja o futuro com você...
O tempo nos abraça nos aconchega... Mas também nos sufoca
Eu hoje não sou o mesmo de ontem e nem vou ser o mesmo de amanha já dizia um teórico
Hoje, você mulher feita, ainda mais linda com certeza, mais encantadora... Deve carregar em si outro ombro para se apoiar...
Tenho que respeitar isso
Todavia devo confessar que meu coração gigante ainda é seu... Mesmo furada minha bolsa se renova dia após dia... Alimentando meu mosaico espanhol através de minha poesia...
Arder na água, afogar-se no fogo é um verso belo e intenso de Bukowski no qual pregado em minha pele me faz lembrar todos os dias o quanto faz falta seu olhar e a maneira como ele fazia meu sangue borbulhar e meu corpo uma estátua virar...
Estátua esta que ainda não voltou a ser gente, aos poucos o sopro do tempo faz seu trabalho... Enquanto isso caminha... Sigo em frente... Mesmo ainda alimentando a ilusão de que a vida pode ser tornar algo mais "real"... Pelo menos através da poesia eu sinto o calor abafado em becos escuros.
O sorriso da criança em uma tarde quente me faz castrar meus sentimentos ...
Texto: Poema de Juan Moravagine Carneiro
Imagem: Quadrinho de Lourenço Mutarelli
Sempre maravilhoso.
ResponderExcluirNo words.
Saudades de ti.
Um momeno...só um momento...não mais que uma ilusão
ResponderExcluirTalvez etternidade...talvez saudade que a memória guardou
Tempo e infinito...folha rasgada...num poema de solidão.
Um beijo...e adorei voltar aqui
Sonhadora
Pelo menos há poesia...
ResponderExcluirBelo desabafo, Rafael...
Beijinho carinhoso!