Olhando para trás, me parece que fui jogado prá lá e pra cá como uma folha seca soprada pelos ventos de outono, que finalmente se alojou no canto confortável de alguma cerca. Um cenário árido, povoado por tantos roubos, furtos e assaltos, que mal dá pra lembrar de tudo. Prisões, álcool, julgamnentos e cadeias. Penitenciárias! Fugas, calabouçoes, chicotadas, bocas-de-feumo, depósitos de vinho, antros de ladrões e mocós de mendingos. O crime era seguido por uma retribuição imediata, de uma ou outra forma. Na minha vida, vi todas essas coisas e vou pôr tudo no papel. Vou escrever sobre elas como as recebi - com um SORRISO.
COLEMAN, Joe. Sangue Ruim, Ed. Conrad, pp. 18,19, 2005.
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- Chegue diante do quadro sem intenção preconcebida de sarcasmo.
- Olhe para a pintura do mesmo modo como olharia para uma pedra talhada. Aprecie as facetas, a originalidade da formam, a luta com a luz, a disposição da linha e das cores [...]
- Escolher um detalhe que seja a chave do conjunto, fixá-lo por um bom tempo, e o modelo surgirá.
- Nessa última comparação, deixar-se levar até as regiões da mais requintada Alusão.
Max Jacob
Que os vasos se comuniquem!