Ao me deparar com determinadas situações, me pergunto o que realmente se passa pela cabeça das pessoas, pois as mesmas acreditam cegamente estar lutando contra algo que há muito tempo as absorveram completamente.
Tudo que é aceito perde sua essência, logo se torna inofensivo. É interessante como as pessoas se alojam dentro de uma bolha, e lá dentro se sentem seguras para falar, gritar, debater, criticar, analisar, pesquisar, tudo dentro de uma bolha, e quando dá há hora de sair de dentro dela. Todos se fecham em seus respectivos mundos.
Longe das carteiras enfileiradas, elas tentam alimentar seu mundo a partir dos reflexos de dentro da bolha, isso é triste.
Outro fator interessante sobre está nova "classe", (eles adoram este termo), é que aquele que ousar não estar enquadrado dentro de suas normas "libertárias", de imediato seriam incrementamos com inúmeros termos, como por exemplo, ( reacionários), outro termo que gostam de colocar dentro de seus inúmeros monólogos coletivos. Ou seja, as coisas se inverteram se em outrora, romper com regras e morais pré-estabelecidas, era algo que possibilitava romper com uma moral já enraiazada e intrínseca dentro da sociedade, hoje é visto como "vagabundagem". Hoje não usar cabrestos dentro de uma sala de aula, negar toda e qualquer forma de poder nas mais variadas formas que o mesmo pode se materilizar se faz presente somente no discurso de muitos... Ah! ... Os eternos discípulos de David Horowitz que caminham ao lado do
"príncipe eletrônico" de Octavio Ianni sem perceberem gritando em praças públicas "Ao vencedor as Batatas" depois de censurar muita coisa com certeza...
"príncipe eletrônico" de Octavio Ianni sem perceberem gritando em praças públicas "Ao vencedor as Batatas" depois de censurar muita coisa com certeza...
Agora estou aqui me perguntando por onde andam os "Vagabundos iluminados" e como nas palavras de Alexandre Soares Silva que "qualquer coleção de contos de Penguin vale mais do que um curso universitário", foi ao lado de alguns vagabundos que descobri que isso é verdade.
Texto: Juan Moravagine Carneiro
[um dia haveremos de acordar deste doce pesadelo, vendido em forma de gato por lebre... um dia! Agora o conforto mínimo exigido é a "não-inscrição"!]
ResponderExcluirum imenso abraço, Juan
Leonardo B.
Problemas com os colegas?
ResponderExcluirReacionário é elogio! Já fui taxada de ameba.
Bem vindo ao mundo da hipocrisia excerbada!
Boa Sorte muita paciência.
Admiro a ignorância porque ela é eterna, já disse Nelson Rodrigues.
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