Se um dia nós se gosta-se
Se um dia nós se quere-se
Se nós dois se emparea-se
Se jutim nós dois vive-se
Se jutim nós dois mora-se
Se jutim nós dois drumi-se
Se jutim nós dois morre-se...
Se pro céu nós assubi-se
Mas porém se acontece-se de São Pedro não abri-se
A porta do céu e fosse te dizer qualquer tolice
E se eu me arrimina-se
E tu com eu insinti-se
Prá que eu me arresouve-se
E a minha faca puxa-se
E o bucho do céu fura-se
Távez que nós dois fica-se
Távez que nós dois cai-se
E o céu furado arria-se
E as virgem todas fugir-se
Poema (Ai Se Sesse) do poeta Zé da luz, o grupo Cordel do fogo encantando musicou o mesmo.
Mas porém se acontece-se de São Pedro não abri-se
A porta do céu e fosse te dizer qualquer tolice
E se eu me arrimina-se
E tu com eu insinti-se
Prá que eu me arresouve-se
E a minha faca puxa-se
E o bucho do céu fura-se
Távez que nós dois fica-se
Távez que nós dois cai-se
E o céu furado arria-se
E as virgem todas fugir-se
Poema (Ai Se Sesse) do poeta Zé da luz, o grupo Cordel do fogo encantando musicou o mesmo.
Ver Cordel recitando esses versos já me fez muito feliz.
ResponderExcluirPena terem "terminado".
Beijo.
Bonitinho.
ResponderExcluirO Cordel é algo encantador. Valeu, Zé da Luz.
ResponderExcluirEncantado fogo do cordel do poeta Zé da Luz.
ResponderExcluirAbraço
ns
lembro da voz do cara só de ler.
ResponderExcluirRsrsrsrsr... engraçadinho. =))))))) Não conhecia, achei bem regionalista, imagino toda a aparência do cabra! =P Na verdade é um poema de amor, não é?! Sobre ficar junto pra sempre e lutar diariamente pra ficar ao lado daquele alguém que a gente sabe que ama. Ou talvez seja só eu carente demais e vendo estória em tudo. =/
ResponderExcluirO ministério da saúde adverte: Solidão causa delírios românticos altamente contagiosos. Mantenha distância!
Beijo sempre grande, Rafa. =*
já conhecia isso! bacana!
ResponderExcluirOra aí está um belo texto para explicar aos alunos a diferença entre as formas verbais do conjuntivo e as pronominais, hehehe!
ResponderExcluirUm abraço, Juan!
Cordel recitando é a coisa mais linda!
ResponderExcluirlembro-me quando ouvi pela primeira vez, fiquei toda arrepiada.
chovia tanto... aquele vento frio e as palavras do Lira solta pelo ar :)
ahhh, outra poeta?
quantas já tem? já somou?
abração Juan,
uma boa noite!
Ah, que bacana! Adorei esse poema!
ResponderExcluirObrigada pela indicação do livro, vou procurar saber dele!
Esse poema é de um poeta paraibano. Severino de Andrade Silva é o Zé da Luz, nascido no início do século XIX.
ResponderExcluirGostei do blog e da postagem,
saudaçoes,
Maria Maria