"...Aqui, com um Pão debaixo dos Ramos,
Um frasco de Vinho, Um Livro de Versos - e Vós
A meu lado cantando no Deserto
E o Deserto é o Paraíso para nós.
Ah, meu Amor, encha a taça que redime
O hoje das lágrimas passadas e futuros Temores -
Amanhã? - Bem, Amanhã eu posso ser
Eu mesmo com os Sete Mil Anos de Outrora...
Ah, Amor! Poderíamos conspirar com as Moiras
Para agarrar inteiro este lamentável Esquema das
coisas,
Não iríamos estilhaçá-lo em pedaços - e então
Remoldá-lo mais próximo do Desejo do Coração?..."
(Omar Fitzgerald)
Faca no peito - Adélia Prado. Cavando amores ou ainda Clarice - Perto do coração, esse selvagem!
ResponderExcluirAmanhã?! Ai ai, acho bom eu não pensar nisso hoje! E eu tinha que gostar mais justamente dessa parte. =/
ResponderExcluirTem gente que sabe mesmo se expressar poeticamente, você não acha?? Isso é de uma beleza que muitos julgariam inconcebível!
Obrigada por compartilhar. =) Certamente eu vou pensar nisso. Bjin.
Juan, 'um frasco de vinho e um livro de versos', conduz uma pele a delírios. Como é fantástico sentir este cheiro... aspirar, inspirar e transpirar. Alguém esboçou numa tela [letral]: 'sempre existe no mundo uma pessoa que espera outra, seja no meio do deserto, seja no meio das grandes cidades'. Vamos, vaso, encher a taça que redime, que sustenta o osso, que fundamenta as partes tão vitais como pulmões e coração, 'é sítio delicado apesar de tão forte, onde confluem os sentimentos adoecidos, para serem orientados'.
ResponderExcluirPausa.
- Toc-Toc! Então: remoldá-lo mais próximo do desejo do coração [?]
Eiii... 'respirar fundo e absorver os átomos de ar, um a um, como se todos fossem diferentes', únicos. A música das palavras em todas as formas, que faz dançar pássaros no peito, perder-se no vendaval do ilógico e as partituras criando ondas de perfume irresistível enquanto vive uma valsa em abraços suspirantes.
Abraços!
Priscila Cáliga
Remoldá-lo mais próximo do Desejo do Coração, bom seria...
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