O meu amor e eu
nascemos um para o outro
agora só falta quem nos apresente...
- Quem de dentro de si não sai
Vai morrer sem amar ninguém
A parte perguntou para a parte qual delas
é menos parte da parte que se descarte.
Pois pasmem: a parte respondeu para a parte
que a parte que é mais — ou menos — parte
é aquela que se reparte.
- Estilos trocados
Meu futuro amor passeia — literalmente — nos
píncaros daquela nuvem.
Mas na hora de levar o tombo adivinha quem cai.
- Passeio no bosque
o canivete na mão não deixa
marcas no tronco da goiabeira
cicatrizes não se transferem
Texto: Poemas de um dos poetas que mais admiro e me identifico (Cacaso)
Sei lá o que digo...
ResponderExcluirAs pessoas sentem tanta vontade de ter um amor e eu confesso que vivo melhor sem ele.
Bem, estou por aqui sempre vendo as atualizações. É que nem sempre tenho vontade de comentar.
Melhor ficar quieta que falar bobagens.
Bjk
gosto mt dele e da geração toda.
ResponderExcluirO meu amor e eu
ResponderExcluirnascemos um para o outro
agora só falta quem nos apresente...
HAHAHAHA.
Falta pouco.
por acaso no dia de hoje Cacaso
ResponderExcluirabraços
ns
[como se procurasse, onde janela que se disfarça na pele, apenas para a arejar a parte mais interior, o corpo em si como uma transferência inválida]
ResponderExcluirum imenso abraço,
Leonardo B.
Descobri e aqui leio. O amor nasce e morre lutando pelo encontro vivo e fiel. É uma sina da qual vinga-se confundindo os corpos. Abs!
ResponderExcluirMuito bons e chegam a todos, basta ler!
ResponderExcluirabraços,
Tânia
Adorei a seleção de poemas.
ResponderExcluirBeijos.
Rafael Carneiro, o que suas letras me causam, ultrapassa qualquer letrativo, pois adorna-me em linguagem de olhos, na caça incessante por querer o aprofundamento. Uma tela viva e intensa exprimir em conjugação de renascimento.
ResponderExcluirObrigada por seus pousos e oferto as palavras-resposta ao Sr. do Vale à teu território, já que fizeste suas palavras também em brilhantismo. Segue abaixo:
Rápido, pulsação acelerada rendida. A dor perfeita num coração imperfeito, e que chora, beija, ajoelha tudo pra que outros possam viver o alargamento de uma única nota que compõe o improvável. Frenética no ontem- morte, hoje - morrer e futuro o firmamento de uma linguagem em sentido de olhos. Fascina-te? Ah, sim, pois diz: "recuperando imagens gravadas em minha memória". A mim, enlouquece no mais e treme a base, onde opto banhar em sangue durante horas. Engravidar na escrita de sonhos grandes e extravagante: surreal à existência, do lógico pincelar o ilógico-lógico, de que mesmo sem sentir há. Silencio-me, e não pertencer mais a um sistema, mas correr veloz como uma gazela ao cume do ir e ficar vivendo o que for sendo pintura, pois quando um ser não é mais o próprio núcleo, e sim o comunga, adentrar no território desconhecido. Forte, o toque nos lábios que se rende, e está contente, afinal, renasce depois de muitas dores partos e se segura o filho amado.
Abraços vaso.
Priscila Cáliga
Belas palavras, cheias de significados para a mente e para o coração!
ResponderExcluirUm abraço!
Amei o poema, não conhecia o poeta...obrigado por nos apresentar.
ResponderExcluirBjs
Mila
muito interessante. não conheço o poeta em questão, infelizmente.
ResponderExcluirpodes dar-me mais informações, por favor?
abraço
Bom, certamente que sim.
ResponderExcluirJuan querido. Voce sempre tão carinhoso no meu blog!!!
ResponderExcluirO texto é lindooo meu querido.
Mas a verdade, é que eu tenho vivido muitoooo bem sem ele (Amor).
Acho que as cicatrizes me deixaram oca.
Meu coração agora só sabe amar a vida.
Ela não me trai.
Um abraço imenso!!!
eu amo o cacaso!
ResponderExcluir"mineiro é inho
mineiro á ão
mineiro é vinho
mineiro é vão"
de fazendeiro do mar!
besos
há tanto tempo não relia o fazendeiro do mar, fui buscá- lo agora e vi - eu engoli o mar.... risos
ResponderExcluiré assim:
"mar de mineiro é inho
mar de mineiro é ão
mar de mineiro é vinho
mar de mineiro é vão
mar de mineiro é chão
mar de mineiro é pinho
mar de mineiro é pão
mar de mineiro é ninho
mar de mineiro é não
mar de mineiro é bão
mar de mineiro é garoa
mar de mineiro é baião
mar de mineiro é lagoa
mar de mineiro é balão
mar de mineiro é são
mar de mineiro é viagem
mar de mineiro é arte
mar de mineiro é margem
mar de mineiro é lago
mar de mineiro é vago
mineiro tem mar de cio
mineiro tem mar de fonte
mineiro tem mar de rio
mineiro tem mar de monte
mar de mineiro é curvo
mar de mineiro é manha
mar de mineiro é turvo
mar de mineiro é montanha
mar de mineiro é fundo
mar de mineiro é mundo"
besos
"Cicatrizes não se transferem". Quem nunca amou um amor doído? Um amor dilacerante, que não fere o tronco da goiabeira, mas altera a marca da linha da vida na palma de nossas mãos? Que pule do pícaro daquela nuvem quem nunca caiu do céu por conta de um amor! Adorei, sua seleção de escritores e os textos tem sido de uma delicadeza sem par! Um beijão, Deia
ResponderExcluirSacada engenhosa dessas palavras.
ResponderExcluirabraço.
Meu caro,
ResponderExcluirAcabei de acessar de outro computador para fazer o teste: as figuras aparecem nas laterais sem sobreposição. Como suspeitávamos, o problema é incompatibilidade de configuração - ou algo parecido. rsrs
Quanto ao post, belíssima seleta!
Abraços,
Lou
já deixei marcas no tronco da goiabeira, no banco da praça na velha carteira escolar...
ResponderExcluirtambém já me cortei.
a tua primeira citação recorda-me uma charada que os miúdos da escola habitualmente contam sobre o rapaz feiíto que, para impressionar os amigos, lhes diz que namora com a mais bela rapariga da turma. Todos, em coro: "e ela já sabe"? :)
ResponderExcluirum abraço, juan!
eu também vivo doido por esse meu amor que nunca chega
ResponderExcluirCacaso é uma delícia de se ler =]
ResponderExcluirNossa, esse poema é lindo!
ResponderExcluirO comecinho é incrível! ^^
Gostei também de: "Mas na hora de levar o tombo adivinha quem cai."
Fiquei muito curiosa sobre esse poeta, vou procurar mais coisas dele.
Beijo, querido! :)
Rapaz... como não conheço Cacaso? Como? Como? rsrs
ResponderExcluirÓtimo recorte, Juan.
Beijomeupravocê
não conhecia mas gostei muito do estilo... não tem pretensão de ser, simplesmente é, da forma mais pura.
ResponderExcluirgostei de todos, cada um tem seu jeito de tocar e dizendo a verdade, mas o do amor e o das cicatrizes são perfeitos.
ah, o q seria de nós [pobres mortais] sem os poetas?
beijos
E quem sai de dentro de si, e ama, vai morrer amando demais.
ResponderExcluirCurto e forte!
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