Os corpos se escondem
As cargas estão expostas
Os garotos e as garotas correm em direção ao lago
As folhas se mechem com o vento da primavera que se anuncia
O cachorro late, e as ovelhas fogem.
Todos sob o sol furado...
Todos há espera da lua já gasta pelo tempo
Sonhos e mentiras, dentro de um envelope.
Sentado em uma cadeira de couro
Acendo um cigarro e abaixo a cabeça
Cruzo as pernas e mecho em um dos bolsos da calça, atrás de algo
Uma voz soa em meus ouvidos, uma voz linda e calma.
Levanto a cabeça e arrumo o chapéu
Fique comigo digo para ela, não vá para o lago com as outras crianças, é o q eu digo para a voz linda e calma.
Ela olha para mim e sorri um sorriso encantador.
É como se seus olhos disessem, sempre estarei com você, mas preciso ir para o lago com as outras crianças.
Ela corre em direção as outras crianças, seus cabelos voam como as folhas das arvores, seu vestido branco se distância assim como as folhas que voam das árvores.
A primavera se foi, e a menina com a voz linda e calma, não voltou.
Vamos encarar a realidade Coccinellidae se alimentou de certo afídios e depois se trancou em sua janela.
Texto: Poema de Juan Moravagine Carneiro (Reeeditado com algumas mudanças)
Imagem: Fotográfia do genial Henri Cartier-Bresson
Sonhos e mentiras, dentro de um envelope.
Sentado em uma cadeira de couro
Acendo um cigarro e abaixo a cabeça
Cruzo as pernas e mecho em um dos bolsos da calça, atrás de algo
Uma voz soa em meus ouvidos, uma voz linda e calma.
Levanto a cabeça e arrumo o chapéu
Fique comigo digo para ela, não vá para o lago com as outras crianças, é o q eu digo para a voz linda e calma.
Ela olha para mim e sorri um sorriso encantador.
É como se seus olhos disessem, sempre estarei com você, mas preciso ir para o lago com as outras crianças.
Ela corre em direção as outras crianças, seus cabelos voam como as folhas das arvores, seu vestido branco se distância assim como as folhas que voam das árvores.
A primavera se foi, e a menina com a voz linda e calma, não voltou.
Vamos encarar a realidade Coccinellidae se alimentou de certo afídios e depois se trancou em sua janela.
Texto: Poema de Juan Moravagine Carneiro (Reeeditado com algumas mudanças)
Imagem: Fotográfia do genial Henri Cartier-Bresson
Sonhos e mentiras, dentro de um envelope.
ResponderExcluirBonito.
Que a gente guarda dentro de alguma gaveta imaginária.
Belo poema, repleto de enigmas. Você é o verdadeiro triângulo das Bermudas - nos arriscamos a morrer afogados ou a desaparecer tentando desvendar os seus segredos. =))))
ResponderExcluirOnde a sua estória encontra a sua história?
Beijo carinhoso com doçura. =* (Então quer dizer que eu sou uma figura?! kkkkkkkk Tomara que eu seja pelo menos de um desenho mto animado. =P) Bjo!
É...para ler tuas palavras é preciso fôlego, é um mergulho profundo em águas desconhecidas.
ResponderExcluirdá até para se perder...
gostei muito
um abraço
"O cachorro late e as ovelhas fogem" - mas fogem, sem suspeitarem, para onde o cachorro deseja que elas vão. Aflitas, desorientadas, é a voz do cão que as conduz, no meio do susto, do inesperado... LINDO TEXTO!!! AMEI!! Um beijo poético, Deia
ResponderExcluirVamos encarar a realidade...
ResponderExcluirMuito bom, muito bom
Imagens de uma paisagem singela e tão bela, justamente por isso. Sensorial também o poema!
ResponderExcluirabração,
Tania
Ela não se foi de fato, está dentro mesmo longe.
ResponderExcluirBresson me lembra sempre a nossa loucura.
Oi Juan!
ResponderExcluirVim agradecer seu carinho no meu blog, e retribuir.
Lindo aqui. E realmente, textos de tirar o ar rs.
Um grande abraço pra ti!
Voltarei!
Pintinhas de sol, gotas de poética imaginativa.
ResponderExcluirAdoro tudo o que vc escreve. Aqui e no meu blog.
ResponderExcluirObrigada pela presença.
'Té +!
Você já deve estar cansado de ouvir ... mas eu adoro seus poemas/textos ... !
ResponderExcluirClaro que seus textos nos fazem pensar e tem muito mais a dizer do que isso ... mas a característica mais "marcante" (ao menos para mim ...) de seus poemas é a presença do tal "sol furado" rsrs ... !
Interessante pergunta ali em cima ...
"Onde a sua estória encontra a sua história?"
Não esqueci que dia é hoje ... e pensei, onde seria o melhor lugar para desejar aqueles bons votos que todos desejam nessas datas, então lembrei do blog, que há tempos eu não lia, acho que foi uma boa escolha ... (:
Feliz Aniversário!
Beijos, Mônica! =*
narrativa em verso carregada de enigmas que cada um, a seu jeito, procurará decifrar. fiz a minha leitura, também: desde logo, que vale a pena passar por cá para te ler.
ResponderExcluirum abraço!
Juan,
ResponderExcluirTe achei em algum blog e vim conferir, gostei muito, voltarei!
...Coccinellidae se alimentou de certo afídios e depois se trancou em sua janela... é ótimo, odeio afídios!
beijão
Não havia nada além do próprio pensamento.
ResponderExcluirOla!
ResponderExcluirChegando para conhecer seu espaço.
Vou passear por aqui
e volto pra comentar depois com calma.
Vai ser perfeito recebe-lo em meu canto.
Bjins entre sonhos e delírios
"Simplesmente
Adeus sem lágrimas
Sem porquês só
Adeus "Reflexo d' Alma
algumas idas são mortais.
ResponderExcluirMisterioso! Algo que é levado pela primavera e não volta mais! Contidiano das nossas perdas insuperáveis! Intenso e bonito!
ResponderExcluirAplausos!!
Adorei.. tudo por aqui!
ResponderExcluirOI,
ResponderExcluirObrigada pela visita em meu blog, te espero mais vezes.
Adorei o que li, o que vi aqui!
Sim.
"Apalavras dançam e o corpo se esconde..."
Maravilhoso e verdadeiro!
To seguindo te!
beeejo e bom restinho de quinta!
um mergulho em aguas turvas
ResponderExcluirafagos
E vc ainda diz q sou inteligente...
ResponderExcluir;)