domingo, 16 de maio de 2010

Virada cultural...

O advento da Virada Cultural se dá no sentido que a mesma ocorre exatamente no centro de São Paulo, a mesma que têm como duração 24 horas seguidas de atrações nos mais variados estilos de música, cinema, teatro, dança e artes em geral, se enquadra de forma surpreendente dentro da problemática existente em nossa discussão aqui levantada.

Isso se dá pelo motivo do evento estar ancorado dentro do contexto do ato transgressor de Roger Caillois, onde a festa teria como intuito a transgressão das regras, libertação espiritual e corporal mesmo que momentânea, contraponto com a realidade normativa e castradora presente no contexto da sociedade. Ainda dentro do posicionamento de Caillois, os excessos permitidos nas comemorações estariam dentro da lógica do ato transgressor como ato previsto e normartilizado pela ordem estabelecida....

Sendo assim, a presença dos mesmos na virada cultural ao nosso ver acaba por ser pequena no sentido de que os mesmos por motivos por nós já mencionados acabam por ser marginalizados e estigmatizados não só pelos aparelhos repressores do estado como também pela população de forma geral, logo nosso olhar acabou por ser distanciar do contexto do evento promovido pela prefeitura da cidade e indo em direção as brechas existente na malha urbana da cidade que habita a população de rua e outras minorias.

Artigo por Rafael Carneiro...Para ler o mesmo por completo clique aqui: Tribuna na Alcova
Imagem: Foto da banda Mudhoney, umas das atrações da edição de 2010 da virada cultural

12 comentários:

  1. o mudhoney tocou aqui em 2008. pô, que show! arrepiante. um dos melhores que já assisti.

    abs

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  2. Juan, 'agradável' é repousar meus olhos em suas partituras. O Branco do Rembrandt falam em muitas lacunas existentes em meu palco. Espero esbarrar contigo no msn, pois será uma honra tamanha dialogar contigo ave rara.

    Abraços!

    Priscila Cáliga

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  3. Nunca seremos vazios, quando tanto dentro de nós guardamos. Temos o poder de ser água corrente, deixar-se levar, dar-se a troca simplesmente. Queremos ser liberais, mas não nos liberamos e nem nada liberamos.
    O teatro segue apresentação. Cai o pano, encerra o ato, outros atos virão...

    Gostei daqui

    Bjs

    Livinha

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  4. Passando pra desejar uma noite maravilhosa e tudo de bom...
    Bjs meu!
    Mila

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  5. Sampa é a nossa capital das artes e merece
    receber essa Virada Cultural.
    Curti o espaço.
    Virei mais vezes.
    O Branco de Rembrandt não tem igual.
    Abs.

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  6. moradores de rua cantavam:
    olha a banana, olha o bananeiro...
    elza vibrou, como de costume.

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  7. Adorei sua visita!
    Vim retribuir, agradecer, e também adorei o espaço. Então fica combinado: estarei sempre aqui!
    Quanto à virada, show! Precisamos dela! Em todos os sentidos...

    Um abraço.

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  8. Fiquei desnorteada e indecisa com tanta opção, a virada cultural está cada vez melhor. Então para me situar um pouco, deixei o aconchego de casa no fim de semana para encarar a maratona de shows. Mas não virei, muita gente, nossa!!!

    BeijooO'

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  9. Eu realmente gostarai de estar na virada, minha cidade é vazia de movimentações culturais, gostaria mesmo ...mas ...vamo sao futuro

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  10. Queria muito ter assistido os filmes de gastronomia, com dreito a comidinhas inspiradas neles :)

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  11. Este comentário foi removido pelo autor.

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  12. Seu blog me passa uma sensação tão boa!

    Uma linda semana pra ti, rapaz! :)

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- Chegue diante do quadro sem intenção preconcebida de sarcasmo.

- Olhe para a pintura do mesmo modo como olharia para uma pedra talhada. Aprecie as facetas, a originalidade da formam, a luta com a luz, a disposição da linha e das cores [...]

- Escolher um detalhe que seja a chave do conjunto, fixá-lo por um bom tempo, e o modelo surgirá.

- Nessa última comparação, deixar-se levar até as regiões da mais requintada Alusão.

Max Jacob


Que os vasos se comuniquem!

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