"...Você me faz tremedamente feliz em manter-me como um todo - em deixar-me ser o artista, como foi, eno entanto não me adiantar ao homem, o animal ávido e insáciável. Nenhuma mulher jamais me concedeu todos os privilégios de que preciso - e você, ora você canta tão jovialmente, tão arrojadamente, com um riso até - sim, você me convida a ir em frente, a ser eu mesmo, a me aventurar a tudo. Continua...
Eu a adoro por isso. É onde você é verdadeiramente real, uma mulher extraordinária. Que mulher você é! Rio para mim mesmo agora quando penso em você - não tenho medo de sua feminilidade. E de que você ardeu. Então lembro-me vividamente de seu vestido, da cor e da textura dele, a voluptuosidade, a leveza dele - precisamente o que eu lhe teria pedido para usar se tivesse podido antecipar o momento..."
"...Tudo o que posso dizer é que estou louco por você... O tempo é tão precioso e as palavras são insignificantes... Amo sua vivacidade, seus preparativos para voar, suas pernas ao dançar... Sou galante demais com você. Quero olhar para você longa e ardentemente, pegar seu vestido, apalpá-la, e xaminá-la. Você que mal olhei para você? Existe ainda tanto de segrego preso a você..."
Obs: ... e é linda e encantadora!
Texto: Fragmentos de cartas de Henry Miller para Anaïs Nin.
Imagem: Tela de Lautrec
Lindo post!
ResponderExcluir"Existe ainda tanto de segredo preso a você."
Nossa, que declaração linda de amor!É bom saber que existem homens que não tem medo de demonstrar o amor que sentem!
ResponderExcluirÓtimo domingo para você.
Bjs
"Não tenho medo de sua feminilidade"...Sim, um HOMEM de verdade!
ResponderExcluirabraços
Um homem que se entrega a seus sentimentos, seguro de si, a quem a mulher não assusta, antes, perto dela se torna um galante cavalheiro e a faz sentir-se plenamente mulher.
ResponderExcluirPercebo um certo encantamento nesse coraçãozinho? Tomara. O amor nos faz muito mais felizes.
Um domingo feliz.
Beijos, meu querido
Esses dois tiveram uma relação intensa e tumultuosa. As cartas que escreveram expressam bem os sentimentos que os uniam. Ambos casados, mas libertos de preconceitos viveram um dos triangulos amorosos mais escaldantes da literatura, imortalizado no filme "Henry e June"
ResponderExcluirO excerto que nos apresenta expressa bem a intensidade dos seus sentimentos. Grata por partilhar!
isso é mais do que uma declaração.
ResponderExcluirque maravilha de post meu caro.
obrigada :)
boa noite,
e apareça, rsrs.
...tive estranheza por parecer com as minhas, todos são iguais com sutis diferença de amores, linda carta.
ResponderExcluirabração
ns
Caro Juan.
ResponderExcluirAlém de eterno, presente?
Bom,... muito bom!
Traçar Sexus,Plexus e Nexus num domingo...Bom, muito bom!
Bom te ler!
Abração.
Ainda vou encontrar meu Henry Miller... Anaïs era uma garota de sorte, você não acha?
ResponderExcluirEstou por aqui Rafa. Te espiando em silêncio.
Beijo carinhoso.
Bom, então só nos resta combinar que você enviará esse texto ao meu marido (em segredo) e eu farei cara de surpresa ao vê-lo me presentear com tão lindas frases, e ele me dirá, "foi um artista quem me soprou o seu apreço por essas linhas"!! Menino, lindo! E, parabéns à inspiradora de tamanho apreço! Um beijo, Deia
ResponderExcluirPS: sumiu do twitter?
Um espaço e arte e poesia!
ResponderExcluirEu sigo!
Bjs
Quanta delicadeza para dizer que ama! Também em se tratando de Anaïs Nin não poderia ser de outro modo...
ResponderExcluirbjs e que bom que está de volta!!
Post maravilhoso!
ResponderExcluirDeclaração belíssima...
Ah, de certo a Anais Nin, deveria ser td isso mesmo...
:)
Gosto de tudo o que começa. São muitos os sentimentos e os segredos.
ResponderExcluirE o tango, embora represente a morte, representa também o amor.
deve ser excitante receber cartas assim...
ResponderExcluirAnaïs q era feliz! [rimou]
bj
é bom ter-te de regresso. os teus posts são sempre preciosidades de fina degustação.
ResponderExcluirum abraço, juan!
Perfeito, perfeito.
ResponderExcluirSenti uma inveja (branca) de Anaís Nin......
Beijoooooo Juan!
Sempre um querido!
Olá Juan!
ResponderExcluirTambém estava sumida, rs
Mas estou de volta...
Adorei o texto, exala um amor verdadeiro.
Bjs
Mila Lopes
Anais Nïn é flor-da-pele... os trechos não desmerecem... :)
ResponderExcluirRafael, ave rara, não esqueci do Rembrandt, pelo contrário, sua casa me faz falta, apenas não estou conseguindo ler os blog's que nadam em minha pele, pelo tempo andante no curto. PERDOE-ME! A propósito, que fragmento irresistível. Anais Niin é uma loucura! Também, estou enviando um e.mail, lá está uma parte do escrito a quatro mãos, o que pairou no meu jardim.
ResponderExcluirAbraços
Priscila Cáliga
Henry Miller era demais, sempre as voltas com suas mulheres e sua vida amorosa tumultuada, Anais lhe ajudou bastante, mas o coitado sofreu horrores quando terminou.
ResponderExcluirLautrec e Miller se completam.
beijo grande
Uma delícia ler esse texto. Beleza de postagem.
ResponderExcluirJuan, o último romântico.
ResponderExcluirBeleza de postagem.
Miller sabia das coisas.
Cara, esse quadro de Lautrec é um escândalo.
Fantástico!
Abração, meu chapa.
Juan, meu amigo, olha que vir aqui é sempre um deslumbramento aos olho e para a alma e como também meu tempo esta muito escasso mesmo esse prazer tem se tornado muito raro
ResponderExcluirperdão
quando tiver um tempo venho te fazer uma visita prolongada
Saudações!
ResponderExcluirBelíssima postagem.
Senti saudades daqui...
bjS^^
Poesia e arte, eu sempre encontro aqui!
ResponderExcluirLinda postagem!
=*
Já esta na minha lista de leituras
ResponderExcluirJuan, que delícia! Estava mesmo com saudades daqui.
ResponderExcluirlindos, encantadores estes fragmentos...
e mais ainda a tua sensibilidade ao buscá-los.
é sempre um presente passar por aqui
beijo grande, moço!
Toda semana vou à locadora e me deparo com o "Eu não estou lá". Resisto ainda, mas sempre lembro de alguém que vai me fazer assistir mesmo não querendo...
ResponderExcluirBjk