Tempo
"Um dia nos lembraremos deste tempo se
lembrança houver
que estivemos nesta sala que algumas
vezes nos tocamos
éramos mais felizes mais moços
Um dia nos levaremos deste tempo se
levar houver"...
Manhã profunda
Um passarinho cantou tão triste
tão sozinho
Um outro respondeu espera já vou
aí já vou
aí já vou
Moda de viola
os olhos daquela ingrata às vezes
me castigam às vezes me consolam
Mas sua boca nunca me beija
Texto: Poemas de Cacaso
Imagem: Tela de Gustav Klint
bacana. gosto sempre de vir aqui.
ResponderExcluirabs
Bela postagem...
ResponderExcluirUma ótima semana pra vc...
Abraço!
Ora castiga, ora consola...
ResponderExcluirKlimt! *-*
ResponderExcluirAdoro a maneira com ele usa as cores!
Bonito o poema também!
Beijos, querido!
[jogo de luzes e sombras com a memória, que não se ausenta... reinventa-se!]
ResponderExcluirum imenso abraço, Juan
Leonardo B.
Delicadeza... o tempo passando lento e inexorável... foi o que me ocorreu quando li seu post. Pelas palavras, pela imagem, pelo branco leito onde as depositastes...
ResponderExcluirBeijos, meu querido, e uma semana linda pra vc.
"Um dia nos lembraremos, que um passarinho cantou tão triste, porque sua boca nunca me beijou...
ResponderExcluirmas, eu te beijo!
Cacaso: bacana.
ResponderExcluirNada mais tagarela do que um olhar!
ResponderExcluirnão conhecia os dois últimos... adorei =)
ResponderExcluirbela escolha na ilustração. adorei!
casou muito bem!
ah, meu passarinho triste...
Gosto tanto da "manhã profunda" e adoro Klint!
ResponderExcluirbj Rafael
Gi
klimt, o mestre da sensualidade e dos sentidos em tom rubi conjugados com a estética da (des)espera e do (não)regresso... sobra a saudade de um tempo que o tempo ajudou a (des)temperar.
ResponderExcluirum abraço!
p.s. acabo de postar um texto que me parece ter afinidades intertextuais com esta linha que agora aqui desfias; chama-se memória e reza assim:
"ouvi dizer
que perder a memória
é morrer duas vezes.
morri-me.
morri-te."
Tudo muito bonito aqui, a imagem casou tão bem com os poemas de Cacaso: parabéns, Juan!
ResponderExcluirBeijo
Eis-me aqui! E, não menos saudosa que você! Lindos poemas! Vejo cada um deles cabendo, como uma luva, em uma parte de minha vida - até mesmo da que ainda não vivi! Muitos beijos, moço! Deia.
ResponderExcluirse cuida com os olhos pq negar beijo?
ResponderExcluirCacaso + Klint: irresistível.
ResponderExcluirTudo aqui é de prima.
"... se houver lembranças!..."
ResponderExcluirEnquanto houver vida sempre haverá lembranças!
Fez-me lembrar Al Pacino em "Perfume de Mulher"
com esta frase:
"Em um momento se vive uma vida"
Num momento também se morre... morre de amor..de desejo.. de felicidade. E momentos assim devem ser eternizados.
Beijos,
E caso não haja o amanhã, venho e te dou meu agora.
ResponderExcluirTe beijo
Gostei muito do quadro do Klint e o texto sobre o tempo do texto do Tempo, bem podia ser dita uma frase ou outra aquele filme: Closer.
ResponderExcluirBom voltar aqui ^^
Entrelaçou meu olhar...
ResponderExcluirBela paisagem!
Aquele abraço.
perfeito o casamento desta maravilhosa tela de klint com os poemas de cacaso
ResponderExcluir"um dia nos levaremos deste tempo, se levar houver..."
um beijo grande