Sorte daquele que lhe encanta
Daquele que pode olhar em seus olhos e dizer...
Que pode sentir seu cheiro, sua pele, sua respiração.
Que compartilha seus sonhos, que planeja o futuro com você...
O tempo nos abraça nos aconchega... Mas também nos sufoca
Eu hoje não sou o mesmo de ontem e nem vou ser o mesmo de amanha já dizia um teórico
Hoje, você mulher feita, ainda mais linda com certeza, mais encantadora... Deve carregar em si outro ombro para se apoiar...
Tenho que respeitar isso
Todavia devo confessar que meu coração gigante ainda é seu... Mesmo furada minha bolsa se renova dia após dia... Alimentando meu mosaico espanhol através de minha poesia...
Arder na água, afogar-se no fogo é um verso belo e intenso de Bukowski no qual pregado em minha pele me faz lembrar todos os dias o quanto faz falta seu olhar e a maneira como ele fazia meu sangue borbulhar e meu corpo uma estátua virar...
Estátua esta que ainda não voltou a ser gente, aos poucos o sopro do tempo faz seu trabalho... Enquanto isso caminha... Sigo em frente... Mesmo ainda alimentando a ilusão de que a vida pode ser tornar algo mais "real"... Pelo menos através da poesia eu sinto o calor abafado em becos escuros.
O sorriso da criança em uma tarde quente me faz castrar meus sentimentos mesquinhos e ter a certeza que tenho muito por fazer ainda...
Texto: Poema de Juan Moravagine Carneiro
Imagem: Suehiro Maruo
Falas de um amor imenso mais com sanidade, com beleza de quem sabe usar a grafia a seu favor...
ResponderExcluirEstou de volta!
Bjs
Mila
Ah, suavemente tocante. Bonito isso, moço!
ResponderExcluirBeijo.
e pq o ombro não é mais o seu, já q o coração é?
ResponderExcluirbjs
olá
ResponderExcluiradorei teu blog, sou novata no mundo dos blogs.
virei seguidora
está convidado a visitar meu blog
:*
Adorei meu caro, posso adotar a sua imagem para a minha poesia "sujeitos"? :) beijo!
ResponderExcluirconsigo é?
ResponderExcluirhum, bom saber...
ResponderExcluirdá pra perceber isso pelas palavras?
ResponderExcluir:O
eita, tudo isso?
ResponderExcluirAntes de abrir o texto, pensei que fosse poesia e é apesar da prosa. Um rico texto que pode ser virado do avesso e emprestado para mim, que uso saias, e também uso lamentos.
ResponderExcluirbjs.
caro juan,
ResponderExcluiracabo de receber a tua presença sempre tão aguardada lá no viagens de luz e sombra. regresso saudado e logo com um texto sobre a metamorfose individual, que a nenhum deixa incólume.
aplaudo, desde aqui.
um abraço!
Estátua que nunca vira gente. Platonicismos que nunca viram concretude.
ResponderExcluirBeijinho, Rafa.
Juan
ResponderExcluirNenhuma saudade, pode ser taxada de "sentimento mesquinho".
Mas é certo que a vida continua.
Estava com saudade.
bj
Rossana
Rafael, faz tempo que não pouso as asas no Rembrandt, a loucura dos dias andam me atropelando e saqueado a visita, absorção do retrato tão vivo em intimidade que há em seus dedos. A sua voz contempla por respirar o ar do grande, tornando-te um ser terno e desejoso pelo ideal: de encaixe.
ResponderExcluir[...]
Abraços
Priscila Cáliga
O novo também de mim se aproxima.
ResponderExcluir*me faz pensar... este seu texto!
beejo meu, pra vc!
Muito bom viajar contigo!
ResponderExcluirViúvos são os que morreram e também a estátua!
Um bom abraço.
"O tempo nos abraça nos aconchega... Mas também nos sufoca"
ResponderExcluirEncantou-me o modo suave e ao mesmo tempo intenso e singular no qual essa prosa poética relata sentimentos e olhares cotidianos.
Um beijo!
Sua prosa poética continua me encantando!
ResponderExcluirBjs
MariaIvone
Juan, voltaste com força total.
ResponderExcluirÓtimo texto híbrido de poesia e prosa.
O amor sempre na ponta da agulha prestes a atingir alguém, no bom sentido.
A gravura de Suehiro Maruo também é duca.
Abraço grande.
Essa poesia em prosa é maravilhosa - quando amamos algo e não podemos ou queremos distância mas ainda com algum amor que se fica e se queria esquecer - sentimento complicado - não menos belo.
ResponderExcluirbeijo
Olá meu caro poeta,
ResponderExcluirseus escritos não raramente me fazem refletir e trazem beleza lírica nos versos bem ornamentados. Grata pelo carinho de sempre. Grande abraço.
um dos seus mais belos textos. tão humano. tão florido e salpicado de paixão.
ResponderExcluirbom saber que suas tardes andam ensolaradas...querido.
Juan,
ResponderExcluirestá de mal, é? rs...
pedi que mandasse um e-mail com a confirmação do seu endereço (você me passou ele incompleto).
até hoje espero...
tudo bem contigo?
abraços!
sigo seguindo-te!
ResponderExcluirAdorei aqui!
Tudo...
E também adoraria ver tua honrada visita pelas minhas chafurdadas coisas;
carladiacov.blogspot.com
larcavodica.blogspot.com
odesimundasdoneochiqueiro.blogspot.com
carlacarlacarlac.multiply.com
Queria ser diferente do que sou, para sofre menos, mais não quero ser igual aos que me fazem sofre.. quero quer aonda melhor.
ResponderExcluirbjs
Insana
Me desculpa felidade Clandestina, mas tive muitos problemas nos últimos tempos...
ResponderExcluirme mande um e-mail me dizendo qual parte do endereço está faltando... bj...
obrancoderembrandt@hotmail.com
Juan, prezado!
ResponderExcluirEstou no aguardo de tua volta, ansioso.
\Espero que teus problemas sejam pequenos para uma breve volta!
Abração.
eu também tenho a certeza que tenho muito por fazer...
ResponderExcluiressa brisa é tocante junto à pureza do gesto.
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