Escalo seu corpo suado
Subindo minha boca silenciosa
Pelas suas coxas tristes...
Raspo meus dentes em sua virilha tímida
Sinto o gosto ébrio no desabrochar
De sua vulva...
Os ponteiros do relógio param
Seus dedos dançam entre meus cabelos
Mesmo sem nunca ter tocado você é seu gosto que eu sinto
Mesmo ausente é seu gosto em minha boca que sinto ao amar outra mulher
É seu cheiro que me envolve
É seu olhar que me consome
Sua voz quase apagada pelo tempo ainda embala meu sono
Seu sorriso é que alimenta meus sonhos
Sua ausência me acompanha
Sua "presença" me inspira
Musa de Dante que com suas mãos tece minhas lembranças
e seus mosaicos...
Musa que é "aquela que torna feliz"...
Texto: Poema de Juan Moravagine Carneiro
Imagem: Cena do filme O Libertino
Desejo suave? Desejo avassalador, eu diria. Grande paixão!
ResponderExcluirmandou, hein man!?
ResponderExcluirabs
Como assim "desejo suave"? Uma paixão que não se deixa vencer pela distância, um desejo que ultrapassa sensações... uma tatuagem na alma...
ResponderExcluirBeijokas, moço, saudades de vc.
Há por aí uma parafrase em prosa...
ResponderExcluira tua presença é a minha; a tua ausência é... toda a gente...
ResponderExcluirum abraço e sê bem regressado, juan!
É triste o desejo. É triste o amor. É triste o homem. E é assim a vida, pincelada de raros instantes de verdadeira alegria.
ResponderExcluirbj
Belo regresso, companheiro "verceiro".
ResponderExcluirJorge Manuel Brasil Mesquita
Lisboa, 18/10/2010
Volta voluptuosa a sua... E vc está voltando aos poucos, hein?
ResponderExcluirImagina se viesse com tudo!
Sua ausência é sentida
Sua volta sempre esperada...
Beijo carinhoso!
Tremendo!
ResponderExcluirBeijo.
Parabéns pelo Blog !
ResponderExcluirÉ lindo em todos os sentidos...
Bjo.
Que bom tê-lo de volta, Juan! No seu estilo inconfundível de poetar,
ResponderExcluirprofunda inspiração!
Bjs,
Ξ ѕ t є я
Saudades de te ler, moço. E que desejo ardente este, hein? Lindo!
ResponderExcluirQue bom te saber de volta. Também estou, embora aos poucos.
abraço grande pra ti!
Senti tua falta sabia, embora quase nunca comente, sempre leio teus posts. (:
ResponderExcluirEsse está realmente maravilhoso .-.
Amo o jeito que você escreve.
Beijos, Mônica!
Que as musas sejam concretas - também.
ResponderExcluirBeijos no sumido ;)
Isso me fez lembrar Tanto Amar...
ResponderExcluiruau!
ResponderExcluirvoltou inspirado.
sabe, fechando os olhos eu vivi a cena, em todos os detalhes.
beijos
Eu quero ser exorcisado
ResponderExcluirPela água benta desse olhar infindo
Que bom é ser fotografado
Mas pelas retinas desses olhos lindos
Me deixe hipnotizado
Prá acabar de vez com essa disritmia...
Calhou de passar aqui e estar ouvindo essa música e acho que casa bem o poema.Pra variar estava iluminado quando o escreveu.
beijos*
Quente e inspirador! =)
ResponderExcluirVoltei no www.evelinealvarez.com
Envolvente
ResponderExcluirSaudade
:*
"mesmo sem nunca ter tocado"
ResponderExcluirAmores platônicos , os únicos capazes de construírem a felicidade das musas.
E dos musos também.
...e o desejo proibido me invade (corpo e alma), desejo sem sentido, pois essa paixão eu teria vivido se naquele instante tivesse me permitido, sem razão para se esconder, o não põe um fim no que não teve começo.
ResponderExcluir**P**
Sabes que gosto muito do teu blog, né?
ResponderExcluirNão sei nada sobre você, mas sei que toda vez que venho aqui encontro algo de conteúdo.
Gostei do texto, parece uma poesia erótica sutil. Adoro erotismo sutil, muitas vezes estão relacionados a sofrimentos e etc.
Aliás, todos os textos daqui são intensos. É difícil encontrar isso em blogs, é como se fosse uma nata do blogspot.
Se souber mais blogs de conteúdo, me indique por favor!
Um beijo!
http://lanternadealhures.blogspot.com
Concordo com seu comentário (anônimo), todavia as particularidades que fazem parte de certos acontencimentos ou não acontencimentos acabam por deixar marcas...!
ResponderExcluirPor onde vc anda, heim, moço?
ResponderExcluirSaudades.
Beijokas.
Andei por aqui a cuscar. tanto que ler. Por hora vou pensar no que li.
ResponderExcluirdepois volto.