quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Varridos os amores...

Não! Nada de nada...
Não! Eu não lamento nada...
Nem o bem que me fizeram
Nem o mal - isso tudo tanto faz!

Não, nada de nada...
Não! Eu não lamento nada...
Está pago, varrido, esquecido
Não me importa o passado!...

Com minhas lembranças
Acendi o fogo
Minhas mágoas, meus prazeres
Não preciso mais deles!

Varridos os amores
E todos os seus temores
Varridos para sempre
Recomeço do zero.

Não! Nada de nada...
Não! Não lamento nada...!
Nem o bem que me fizeram
Nem o mal, isso tudo tanto faz!

Não! Nada de nada...
Não! Não lamento nada...
Pois, minha vida, pois, minhas alegrias
Hoje, começam com você!

Texto: Canção de Edith Piaf - Non, Je Ne Regrette Rien
Imagem: tela do maior pintor do século XX (para mim), Soutine

10 comentários:

  1. Grande a pequena Piaf...

    Aínda hoje. O que é realmente bom perdura.

    ResponderExcluir
  2. Não devemos nos lamentar. Só ficar feliz - ou não - por terem vindo.

    ResponderExcluir
  3. Aqui dizemos doida varrida quando a doideira é sem cura. Não sei se o seu varrido de amor é varrido de sem amor ou de não poder mais controlá-lo. Eu gosto de pensar que há amores varridos de tão doidos e inimagináveis. Seja como for, seja ou um seja outro, gostei tanto do seu poema :)

    ResponderExcluir
  4. Adoro essa música...

    "Car ma vie, car mes joies,
    Aujourd'hui, ça commence avec toi!"

    Beijos...

    ResponderExcluir
  5. adoooooooro essa música.
    já ouviu cantada por Cássia Eller?
    perfeita.
    bj

    ResponderExcluir
  6. Rafa querido!


    BRAVO! BRAVO!
    Adoro esta música (hino) e adoro Piaf...
    A tela de Soutine, igualmente bela!


    Bom gosto,
    Bjs em clave de sol pra ti

    ResponderExcluir
  7. Um poema sublime, cheio de sentimento, adorei.

    Beijo
    Sonhadora

    ResponderExcluir
  8. Hummmm...adoro também! Bela escolha. Piaf. Mas me lembrei do nosso Edney também.
    Beijos,

    ResponderExcluir

- Chegue diante do quadro sem intenção preconcebida de sarcasmo.

- Olhe para a pintura do mesmo modo como olharia para uma pedra talhada. Aprecie as facetas, a originalidade da formam, a luta com a luz, a disposição da linha e das cores [...]

- Escolher um detalhe que seja a chave do conjunto, fixá-lo por um bom tempo, e o modelo surgirá.

- Nessa última comparação, deixar-se levar até as regiões da mais requintada Alusão.

Max Jacob


Que os vasos se comuniquem!

Related Posts with Thumbnails