Lambo o gosto vencido de sua boca fétida
banhada à bebida e cigarros baratos
Sinto minha lingua deslizar pelos seus dentes podres
Seu corpo não depilado combina com sua maquiagem de dias
Dama da noite...
Seu par de sapatos vermelhos
Encontrados em uma alguma lixeira
de algum edifício no centro da cidade
Mantém você em pé e sua cabeça erguida
Dama da noite
Você não frequenta casas "undergraunds" e não bebe coquetéis da moda
Você frequenta becos e ruas escuras
bares sujos
E bebe aguardente com groselha
Dama da noite
como lhe respeito
Se você soubesse que encostada neste balcão contando suas moedas
e notas amassadas
enfrentando certos olhares...
És ainda bela
E carrega em seu olhar um brilho que nenhuma Chanel pode comprar
Dama da noite
que sozinha caminha com seu cigarro na boca em busca de seu destino!
Poema: Juan (Rafael) Moravagine Carneiro
banhada à bebida e cigarros baratos
Sinto minha lingua deslizar pelos seus dentes podres
Seu corpo não depilado combina com sua maquiagem de dias
Dama da noite...
Seu par de sapatos vermelhos
Encontrados em uma alguma lixeira
de algum edifício no centro da cidade
Mantém você em pé e sua cabeça erguida
Dama da noite
Você não frequenta casas "undergraunds" e não bebe coquetéis da moda
Você frequenta becos e ruas escuras
bares sujos
E bebe aguardente com groselha
Dama da noite
como lhe respeito
Se você soubesse que encostada neste balcão contando suas moedas
e notas amassadas
enfrentando certos olhares...
És ainda bela
E carrega em seu olhar um brilho que nenhuma Chanel pode comprar
Dama da noite
que sozinha caminha com seu cigarro na boca em busca de seu destino!
Poema: Juan (Rafael) Moravagine Carneiro
Rafael, que delícia adentrar no vosso espaço, e sugar letras bem conduzidas, e se me recordo bem, já li um post com esse teor.
ResponderExcluirAbraços e paz!
Priscila Cáliga
Desde Baudelaire que aprendi a gostar de putas...Em poema. Como este teu:)
ResponderExcluirForte e profundo...com o punhal na ferida e um olhar nu.
ResponderExcluirUm beijo
Sonhadora
Parabéns pelo poema. Profundamente reflexivo!
ResponderExcluirmuito bom o poema, em nada é previsível, e o bom/essencial dele é isso.
ResponderExcluirUm drama da noite que desagua na miséria humana que se vai arrastando nas calhas do dia.
ResponderExcluirL.B.
meu querido,
ResponderExcluirque bom que você apareceu :)
desculpe meu sumiço.
ando com o tempo apertado =/ tantas coisas da faculdade e tantas outras...
mais e você, me conte, como andas?
nunca mais te encontrei on-line no msn.
um abraço e até :)
Jenifer