A odisséia noturna de um passante em meio a multidão de vazios cobertos e desnudos. Aonde as paredes o abraçavam e deixavam suas marcas em sua pele mesmo estando protegida por mantos escuros. Sua saga em busca de um balcão se estendeu por toda madrugada...Houve correria, desilusões, encontros, frio, calor, chuva e até mesmo medo, prazer, sonhos e pesadelos, vielas, becos, avenidas, calçadas, buzinas, cachorros, gatos e corujas....
(Perambulando pela noite espero encontrar a lua.
Ela finge brilhar, se esconde atrás das estrelas.
Espero lhe encontrar antes que o sol me alcance)
Espero. Esperamos.
ResponderExcluirJuan,
ResponderExcluirtraz à memória a cena: 'a solidão, na volta de tais encontros, era grande e árida. Chega a ler livros apenas para poder falar deles. À procura... começa sentir vazio. O desencontro aos encontros cada vez mais decepcionantes. A sincera pobreza revelava-se aos poucos'.
Abraços e paz!
Priscila Cáliga
Rafa que coisa alinda. =) Vindo pra casa do trabalho eu pareço um ET no ônibus olhando a lua no céu. Eu a sigo com os olhos, ela me segue com sua luz, mas nunca nos encontramos de verdade. Se você tiver a chance de conhecê-la primeiro, será que pode apresentá-la pra mim? Procuro um amor - Frejat - achei que faria sentido agora.
ResponderExcluirBeijo-te sempre com doçura. =*
Também gostei muito do seu espaço. Obrigada pela visita ao Leitora.
ResponderExcluirtoda vez que venho aqui e leio esta frase do Tristan Tzara, me dá uma sensação inexplicavelmente estranha...
ResponderExcluirque coisa!
ahh Juan, encontrar livros de Lya não é tão difícil =)
e se você mora perto de bibliotecas, pode encontrar algum.
esse "Pensar é Transgredir" tem umas crônicas muito boas.
vale a pena pisar no terreno de Lya.
muito coisa boa se descobre.
beijos querido.
Eu pendurei uma lua
ResponderExcluirna janela do meu quarto
para
quando a verdadeira se ocultar
esta me iluminar.
abraço da em@
Baile... nocturno. Onde até os rostos que se cruzam passeiam sombras e solidão... A velha companhia da calçada, a única que, beijando as solas, nos sorri... ainda que de baixo para cima.
ResponderExcluirUm abraço!
Juan, precisei retornar ao teu recanto, pois tudo que leio aqui rasga a minha pele. É tão gritante, grito desejoso... ardente! Confesso que, para poder fazer uma releitura do que partitura, como é importante entrar no ensaio do dentro-silêncio e palavra em metáforas que conjuguem o propósito da poesia que oferece à plateia. As minhas retinas capturam que 'é através da linguagem que o poeta mostra como se relaciona com o mundo', uma leitura-releitura tão detalhista, recheada de nuances, partículas que constroem boas novas. Como li num relato: 'O poeta, assim, situa-se entre o silêncio do hermetismo e a comunicação da experiência que jamais é aquela existente antes de sua realização verbal. Nisso, a poesia deixa de ser 'arte' da linguagem: o seu módulo passa a ser anti por excelência'. Seus belos escritos me transportam por nudez, que viver assim, é liberar numa decisão à liberdade do ser, mesmo que em deficiência o transparente. Bem, parabéns ave rara por seres uma 'escola', e obrigada por tudo que oferta, fazendo-me adentrar em águas profundas.
ResponderExcluirAbraços,
Priscila Cáliga
Síndrome de vampiro?
ResponderExcluirna madrugada de carnes mortas vê-se a beleza da calmaria pré-alvorada.
ResponderExcluirbrigado pela visita, meu caro.
abraço.
ryan.
Quando quiser encontrar 'estrelas', já sabe onde...
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