sexta-feira, 16 de abril de 2010

Threat

As palavras rasgam o peito dilacerado pelas infâmias vindas de uma só voz.
As mãos grossas, porém pequenas simulam gestos autoritários... Que me causam desconforto,
enquanto outros olhares se abaixam intimidados.
Ameaças,
lamentações,
medos e dúvidas dançam em meio a mais um começo de noite tempestuoso.

Poema: Juan Moravagine Carneiro
Imagem: Francis Bacon



7 comentários:

  1. Prosa que lembra situações que qualquer um passou quando sente que algo incômodo está para acontecer.

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  2. Olha o Bacon! E lá vamos abrir o guarda-chuva.

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  3. Eu conheço figuras reais tão assustadoras quanto essa aí. Parei de ouvi-las a algum tempo, pelo bem da minha sanidade e saúde.

    'Niguém te poderá fazer infeliz sem o teu próprio consentimento', cliché, eu sei, mas verdade puríssima.

    Beijo sempre carinhoso.

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  4. Juan,
    o moço dos belos e intensos comentários no meu blog.


    obrigado por sempre passar por lá.
    quase nunca venho aqui, é tanta correria... essa vida cheia de pressa.



    mais eu gosto demais de aparecer por lá e lhe achar.


    me fez um bem nessa manhã, e corri para o som e fui matar as saudades escutando Cordel.

    aqueles trechos são meus preferidos :}

    um bom fim de semana,
    abraços

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  5. Don, depois te conto duas ou três cenas preferidas. bj.

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  6. A angústia sempre bate pior de noite.

    Belo escrito.

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  7. por que sinto que a noite caiu primeiro no interior do quarto do que na rua?
    um abraço!

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- Chegue diante do quadro sem intenção preconcebida de sarcasmo.

- Olhe para a pintura do mesmo modo como olharia para uma pedra talhada. Aprecie as facetas, a originalidade da formam, a luta com a luz, a disposição da linha e das cores [...]

- Escolher um detalhe que seja a chave do conjunto, fixá-lo por um bom tempo, e o modelo surgirá.

- Nessa última comparação, deixar-se levar até as regiões da mais requintada Alusão.

Max Jacob


Que os vasos se comuniquem!

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