terça-feira, 8 de junho de 2010

Entranhas Abertas

"Dizer que era poeta - é coisa velha:
No século da luz assim é todo
O que herói de novelas assemelha...

Vemos agora a poesia a roda!
Nem há nos botequins face vermelha,
Amarelo caixeiro, alma de lado,
Nem Bocage d`esquina, vate imundo,
Que não se creia um Dante
[Vagabundo]!" (Álvares de Azevedo)

"Os artistas tem outros talentos, que não os da etiqueta" (Soutiné)


Texto: (Poema do frade) de Álvares de Azevedo e frase de Soutine, o pintor mais genial do século XX (para mim é claro)
Imagem: Fotografia de Brassai e Tela de Soutine

22 comentários:

  1. Muito bom mesmo o Soutine.

    Beijo, Juan!

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  2. soutine
    poxa que lindo
    há tempos uma imagem não me impressionava mais que as palavras, ah que saudades dessa sensação

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  3. Olá,
    Toda vez que visito teu blog lembro de um antigo professor que dizia "sempre sabemos pelo menos 30% a mais do que pensamos saber". A lembrança vem a propósito da frase de T. Tzara.
    Saúde e felicidade.
    JPMetz

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  4. B Bons ventos o trouxeram de volta, o espaço estava vazio e foi preenchido com a beleza da tela, principalmente.

    abraços,
    tania

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  5. Pode postar o fragmento, sim.

    :)

    Também gosto de VSM, mas alguns leitores não percebem que sou eu, rs. Por isso, estou quase desistindo...

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  6. Que bom te saber por aqui. Sua cultura e sensibilidade sendo compartilhadas...
    Vim te dar um beijinho e alimentar minha alma.
    Passe lá, vc faz falta.
    Beijos.

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  7. Não conhecia o poema de A de A. Gostei.

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  8. Lindo o texto...mas a imagem é espetacular!

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  9. Adorei seu poste, a arte, tudo...
    Bjs, e obrigado pela sua maravilhosa visita.
    Mila Lopes

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  10. juan, também gosto muito de soutine
    e o poema, atualíssimo, né?

    obrigada por tuas visitas sempre tão gentis

    um abraço(grande) pra ti!

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  11. Gostei demais. A arte tem mesmo que se manifestar de formas diferentes. Você me fez pensar no poema do Talles que eu acabei de ler, passa lá e dá uma olhada quando tiver chance. Acho que o título é "Casa da mãe Joana".

    Eu também sinto sua falta, Rafa, agora vocÊ já sabe pq eu estive sumida. Estou de volta. =)

    Beijo sempre carinhoso. =*

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  12. Admiro Soutine também! Seu post me lembrou do quanto fiquei fascinada pela "Mulher nua (Naked Woman)" e pelo "Homem da Oração". Estas obras renderam até poemas... O poema do Homem da Oração eu perdi infelizmente! Só lembro que havia alguma coisa como "Disseco meus versos como o Homem da oração de Soutine...". O da Mulher nua ainda tenho... irei resgatá-lo e postá-lo no blog... Obrigada pela lembrança! Abraço!

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  13. o mundo ainda não conhece mais um dia ainda iremos ouvir falar muito nesse nome

    ^^

    abraços

    também agradeço tão doce visitas

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  14. Juan,

    vim, primeiramente, agradecer o seu gentil comentário lá no Maria Clara e convidá-lo a visitar o meu espaço literário particular, a que chamo de confeitaria poética. : )

    Quanto à sua postagem, que lindeza... Álvares de Azevedo e Soutine praticamente de mãos dadas!

    Um abraço,
    doce de lira

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  15. O poeta "é" e não se diz.

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  16. Postei esta frase do Soutiné no TT com os devidos créditos a você meu caro. Abs!

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  17. Quer ler mais fragmentos do seu livro, abre suas entranhas... teho certeza... bate forte avesso!

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  18. Quero Ler mais fragmentos do seu livro!!! Posta... seus avessos!!! beijos

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  19. Querido

    Lá no Chocolate há um presente pra vc que eu espero que vc goste pois te ofereço de todo coração. Mas não se sinta obrigado a aceitar.
    Apenas passe lá e dê uma olhada do selo e, de qualquer modo, escreva um comentário que me deixará muito feliz.
    Beijos.

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  20. Em minhas entranhas eu levo
    viciadas dores...

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- Chegue diante do quadro sem intenção preconcebida de sarcasmo.

- Olhe para a pintura do mesmo modo como olharia para uma pedra talhada. Aprecie as facetas, a originalidade da formam, a luta com a luz, a disposição da linha e das cores [...]

- Escolher um detalhe que seja a chave do conjunto, fixá-lo por um bom tempo, e o modelo surgirá.

- Nessa última comparação, deixar-se levar até as regiões da mais requintada Alusão.

Max Jacob


Que os vasos se comuniquem!

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