Sopros marcam o silêncio
As tormentas se formam a partir de minhas lembranças
Cidades carregam seus filhos...
Abajures são jogados de janelas abertas
A blusa amarela, agora é vermelha e ninguém avisou o poeta russo
Lamparinas enterradas em quintais pequenos iluminam meus pesadelos
O cabelo caiu e o olhar agora é frio
Tambores chamam minha atenção
O toque é insano!
Texto: Poema de Juan Moravagine Carneiro
Imagem: Trabalho de Bansky
"Os tecidos devem escolher-se pelo toque. E pelo cheiro, digo eu. Como a pele. Nada demora tanto a esquecer como a pele".
ResponderExcluir(A eternidade e o desejo, Inês Pedrosa, p. 59)
[o mundo se eterniza na sua própria insanidade; ou já estaríamos no relicário da natureza]
ResponderExcluirum imenso abraço, Juan
Leonardo B.
e neste toque de dispersão, consigo perceber que tudo se passa fora de mim. olho para dentro e... quero recomeçar de novo. da próxima vez, serão as minhas mãos a fazer rufar o tambor.
ResponderExcluirum abraço!
Melhor talvez seja dançar conforme a música. Antes insano que pré-concebido. ;)
ResponderExcluirBeijocagiga Juan!
"Lamparinas enterradas em quintais pequenos iluminam meus pesadelos..."...gostei da imagem! E que todos os toques sejam insanos, para que nada antecipen, nada reproduzam, e que reinventem o mundo!
ResponderExcluirabraços,
Tânia
Olá caro autor, expressivo texto de significado existencial intenso... Sua escrita
ResponderExcluirprende quem te lê... Um abraço.
finitudes
ResponderExcluirTocou, sim, lá fundo.
ResponderExcluirDemais, poeta!
Abraço.
Marginal...e dos bons!!
ResponderExcluirShow!!!
ResponderExcluirMuito interessante!
Grande abraço
Sinestésicas as tuas frases...
ResponderExcluirsempre vai ser insano...
ResponderExcluirO que queria o Poeta Juan dizer com o seu toque insano? que toque esse de tambores e de mãos que o deixarão tão perplexado com o mundo com a vida?
ResponderExcluirMuito bom mesmo!
ResponderExcluirAdoro essa palavra: Insanidade.Nem sempre seu inverso é de grande serventia.
ResponderExcluirBeijo.
Olho o espelho da insanidade
ResponderExcluirconsulto a agressividade
e descubro em toda cidade
o olho da realidade
enguiçando o trânsito da faculdade
de ser uma verdade
onde há a mentira da caducidade.
Jorge Manuel Brasil Mesquita
Lisboa, 24/06/2010
etpluribusepitaphius.blogspot.com
Parece alguém que volta à cena de um crime.
ResponderExcluirTá procurando o que nesse lugar?
O que passou, passou, e se mexer vai atrapalhar o trabalho dos peritos.
: )
Um beijo, Juan.
Você esqueceu de dizer que o belo é frescor com brisa de verão. Aqui é assim em qualquer estação.
ResponderExcluirBeijooO*
O tempo é essencialmente magistral. Percorre meu corpo em insana euforia! Abs meu caro mestre.
ResponderExcluirCaríssimo Juan.
ResponderExcluirImpressiono-me com tua intensidade e mergulho!
Um enorme abraço!
Perfeito!!! Perfeito!
ResponderExcluiradoooro estar aqui, ler-te! É uma sensaçao indescritivel.
beejos!
O toque ainda que insano é prazeiroso. E ele, o toque, eu me rendo. Adoro me render.
ResponderExcluirBeijos
@intimidade
revolution!
ResponderExcluirwar!
sex!