sábado, 4 de setembro de 2010

Eu a mirei nos olhos


E eu a segui até a estação.
Com a mala em minhas mãos
Bem, é difícil falar
Quando todo seu amor é em vão...

Quando o trem se aproximou da estação
Eu a mirei nos olhos
Eu me senti tão solitário,
tão só
Que não pude senão chorar...
quando o trem deixou a estação
com suas duas luzes traseiras
A luz azul eram os meus blues
E a luz vemelha minha mente
Todo o meu amor é em vão.

Texto: Canção de Robert Jonhnson
Imagem: trabalho de Bansky

25 comentários:

  1. Oi, vc diz que sente minha falta aqui... mas sempre venho... Vc é que demora a me chamar de volta...

    Abraço!

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  2. Muito bom mesmo meu caro
    me pegou esse poema

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  3. Quem foi embora na estação? Bem-querer ou bem-que-fomos? ;)

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  4. Essa canção é de encher os olhos...

    Beijo, meu caro!

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  5. É uma bela canção de adeus! Menino, não suma daqui não, viu, que faz falta...
    Abraços

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  6. Será que todo amor é em vão mesmo?

    As vezes sim, as vezes não... sempre temos que tentar e amar será sempre a nossa cura!

    Bjs!

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  7. não gosto de despedidas, prefiro os reencontros.
    bjs

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  8. É lindo, e tão triste!
    Uma belíssima postagem!

    Beijo.

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  9. Rafael... o historiador com coração de poeta. O curso de letras lamenta sua ausência. Só alguém com o dom da poesia poderia escolher textos e imagens tão maravilhosos para postar.

    Adoro seu blog. Parabéns!

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  10. Rafael, como o sentir-se solitário na humanidade se faz tão presente, ou na fala: 'Solitários, conectados a outros milhões de iguais'.

    Pergunto-te: - Como se faz quando é preciso sair desse aquário e investir e se aprofundar de verdade ?

    Olhar nos próprios olhos, e dizer o que se vê, ao aceite do que se ler, quando lêem arrancando as máscaras.


    Sabes querido, leio minhas missivas, vejo aa letras impressas, e contemplo as mãos que buscam, muitas vezes, de não me querer, pois sinto dor nos segundos que a vida oferta, e a retina se torna abandono do astro rei. Apesar de tantas coisas, grito, no mais dolorido, o iluminado, a lua de além; na leitura precisa de asas, borboletas, o mirar de olhos em palco.

    Abraços

    Priscila Cáliga

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  11. Já chorei tanto em despedidas....

    E nas estações também....ter saudade dói!
    Mas passa...sempre passa!

    Beijo Juan!!!

    Na correria, mas não te esqueço!
    Eu gosto de passar aqui, sempre!!!

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  12. è uma beleza mesmo.
    E vc, não suma, não.

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  13. Juan, vou mirar na tela, mas com firmeza que não fico mais de fora.
    O seu blog é bárbaro!

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  14. Caríssimo Juan, prezado.
    Estarei muito orgulhoso de unir imagens às palavras!
    Um bom abraço.

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  15. Rafael, estou no aguardo do texto Retratos de uma dança solitária, na esperança de não ter sucedido uma desistência.

    Priscila Cáliga

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  16. já sentia falta das vibrações que sempre estão asseguradas nas viagens ao teu rembrandt.
    um forte abraço!

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  17. Olá Juan,
    Parabéns pelo espaço.

    Seja sempre bem vindo em http://osnauticos.blogspot.com e também em meu blog particular, http://alexwdias.blogspot.com

    Um grande abraço.

    Alex Dias

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  18. Juan,
    O seu blo é sempre inspirador, você viu que o Alex agora também é seu seguidor?
    Passe também pelo OSNÁUTICOS :) para ver as novidades.
    Super beijo!

    Fran

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  19. Bela escolha.
    Canção dolorida, com muita poesia.
    Abraços.

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  20. Feliz escolha, Juan!
    Adorei!
    O tema mexe demais comigo!
    Meu pai era ferroviário e viajava muito, a seviço. Passei a infância toda (remota...rs...) aguardando, ansiosamente, o silvo de um trem...
    Despedida, numa plataforma de estação, é sempre pungente, seja quem for o ente querido que parte...
    Grata, querido, por este momento especial!
    Abraço, todo entremeado de gratidaõ pela visita que me fez...

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  21. "Quem feriu meu coração foi eu, mais ninguém..."

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  22. Despedida é dorida mas sempre tem volta. Amor nunca é em vão.
    Texto maravilhoso, imagem a condizer. Grata pelas visitinhas que sempre me faz.

    Beijos amigos
    MariaIvone

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  23. Oi Juan!
    Adorei te encontrar.

    as luzes do trem - serem as msmas dos "seus blues"... tudo a ver!

    bj
    .
    L!zza

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- Chegue diante do quadro sem intenção preconcebida de sarcasmo.

- Olhe para a pintura do mesmo modo como olharia para uma pedra talhada. Aprecie as facetas, a originalidade da formam, a luta com a luz, a disposição da linha e das cores [...]

- Escolher um detalhe que seja a chave do conjunto, fixá-lo por um bom tempo, e o modelo surgirá.

- Nessa última comparação, deixar-se levar até as regiões da mais requintada Alusão.

Max Jacob


Que os vasos se comuniquem!

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