"Estou nua
E não posso despir-me
Nem dos seios, nem dos olhos, nem
do sexo, nem dos ossos.
Estou nua
E preciso despir-me
Como entregar-me vestida, a você, meu amor?...
"O tempo mais feliz de minha vida, em que eu tinha fé; os erros, os desentendimentos, o abrigo, a aventura, tudo aquilo que se foi, quando havia um ideal para se empunhar uma bandeira...É a vida que flui, a arte que permanece, e entre o que passa e o que fica os homens traçam a sua grandeza e a sua dignidade. Falar desses personagens é evocar, nessa paisagem, num tempo intensamente vivido, a esperança, a bondade, o amor, o esforço generoso que nunca buscou recompensa. São coisas pelas quais ainda valem a pena ter vivido"
Patrícia Galvão (Pagu)
"O tempo mais feliz da minha vida"... aquele em que, quando me desnude, caia, com a roupa, também o fígado. Talvez assim o açúcar passe a correr nas veias...
ResponderExcluirUm abraço, Juan!
Belíssimo. É maravilhoso que existam leitores como você, que conhecem tanta coisa boa e que estejam dispostos a dividir tudo isso com os outros.
ResponderExcluirBeijoca!
Pelo que vale a pena viver.
ResponderExcluirGosto desta moça.
"Como entregar-me vestida, a você, meu amor?..."
ResponderExcluirJá tive essa dúvida.
Mas os tecidos já se rasgaram...
A rainha do seu tanque! Lindo post!
ResponderExcluiroi moço, obrigada por visitar o Letreira. apareça sempre!
ResponderExcluirTe lembra Clube da Luta em que sentido?
ResponderExcluirAinda vou explorar teu blogue com mais cautela.
Beijo
obrigada pela partilha. é das qualidades que mais aprecio.adorei o texto. sim para nos darmos precisamos de nos despir de tudo e só deixar a essência.
ResponderExcluirnosssaaa isso veio bem a calhar pra mim hoje.
ResponderExcluirobrigada pelo acaso!
essa carne de cultura é grossa
ResponderExcluirnasci trespassado de cultura
Entregue-se despida de medo...completamente intensa!
ResponderExcluirA indagação é de uma beleza ímpar.
ResponderExcluirPagu marcou.
adoro esse olhar de Pagu.
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