sexta-feira, 30 de abril de 2010

Madrugada


Você anda pelas ruas em uma madrugada fria

e dança sobre o asfalto molhado...

A voz que emana em sua mente , são dos "malditos" do passado.

Versos ,velas e gritos em uma mesma noite

...é o preço que se paga, por buscar os segredos do tempo


Poema: Juan Moravagine Carneiro
Imagem: Fotográfia de um dos maiores artistas de todos os tempos (Henri Cartier-Bresson)

17 comentários:

  1. Aiii que vontade de pular numa poça d'àgua assim!!! *-* Os malditos do passado sempre estarão à espreita, enquanto procurarmos os segredos do passado. Com sorte a gente encontra alguém que toque a nossa música favorita e amenize as vozes.

    Beijo na ponta do nariz, Rafa!

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  2. <e parece que ele vai afundar nas memórias. Olha bem o momento do passo...

    Seu texto formou um amálgama perfeito com a foto.
    Grande abraço!

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  3. poças de água, mdragadas molhadas, são imagens que ainda podemos ter sobre " um dia perfeito com as crianças"

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  4. Foto e poema formaram um curta, que passa o filme de uma vida.

    Gostei!

    Abraço.

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  5. E esses seus dedos que escrevem tantas danças fazem parte de um corpo que baila ou só fica na vontade de dançar?

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  6. os segredos do tempo´são molhados como as lágrimas da saudade!
    bela postagem
    abraço.

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  7. Os malditos do passado são ótimas companhias! Ainda tenho de me habituar a eles...
    Hoje comecei "O Lobo..." e tem um trecho assim:
    "... Uma natureza como a de NIetzsche teve de sofrer a miséria da época atual há mais de uma geração antes da nossa; tudo quanto teve de suportar sozinho e incompreendido é o mesmo de que hoje padecem milhares de seres humanos".

    Senti uma ponta de inveja. Quando leio sobre boêmios artistas e os imagino tenho vontade de ter vivido naquela época.
    Aí apareço aqui e vejo que isso ainda existe.
    Há ainda quem sofra esse choque entre duas culturas, há ainda os visionários e os incompreendidos. Há os malditos de hj que terão valor amanhã.
    Eu é que não me enquadro. Queria, me esforço, mas não consigo.
    Ah, vou escrever sobre isso lá... (talvez).
    rsrsr
    Bjk

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  8. Acho que a gente não escolhe pagar esse preço... Nem adianta perguntar se vale a pena. É compulsório, mesmo.


    ; )

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  9. Oi Juan,

    bonita e expressiva construção poética ! Agradeço o carinho de sua visita e gentil comentário. Grande abraço.

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  10. Leio e penso que...ora, sim, no tempo que a mente abarca cabe tudo, cabe tanto, e como pode, não? Muito, muito significativo e sugestivo o texto. E deixou-me cá a pensar...

    Grande abraço e carinho poético!

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  11. também adoro aquela imagem por causa do rádio.

    que bonito seus textos.
    bonitos mesmo.

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  12. porque perdido nas teias de um tempo de não retorno, resta-lhe deambular tendo nos passos o próprio caminho.
    abraço!

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  13. Seu blog tem o conteúdo muito bom. Precisa ser lido aos poucos e na íntegra.

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  14. Bravo!!!

    (às vzs a gente gosta tanto q não consegue dizer nada, apelo à exclamação!)

    Bravíssimo!!!

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- Chegue diante do quadro sem intenção preconcebida de sarcasmo.

- Olhe para a pintura do mesmo modo como olharia para uma pedra talhada. Aprecie as facetas, a originalidade da formam, a luta com a luz, a disposição da linha e das cores [...]

- Escolher um detalhe que seja a chave do conjunto, fixá-lo por um bom tempo, e o modelo surgirá.

- Nessa última comparação, deixar-se levar até as regiões da mais requintada Alusão.

Max Jacob


Que os vasos se comuniquem!

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