Flores caem diante dos meus olhos
Como lágrimas de uma virgem seduzida por um desconhecido
Luzes caminham em direção às portas...
O rio transbordou? Inundando seus lençois menina...eu sei!
Ele foi esquartejado...
...e suas lágrimas ainda banham o Nilo?...
Enquanto sinto o peso da estátua do deus esquartejado em meus ombros
já pele e osso pelo cotidiano podre e vencido
O sol furado oberva tudo de longe enquanto
persevejos caminham em direção ao norte
Aperto os passos
Ando sobre covas abertas
Chiqueiros cheios de fadas
Todos carregando seu amor
A estrada é longa
Os odores que nos seguem trepam com porcos limpos sentadas em cadeiras de couro durante o dia em cerimônias familiares e a noite buscam meninas sonhadoras que se alimentam com cartelas vazias.
A fórmula do amor se foi...Rimbaud tinha razão!
Poema: "Rupturas..." por Juan Moravagine Carneiro
Imagem: Trabalho de Suehiro Maruo
Rimbaud sabia pouco do amor para além do que imaginava que seria.... (O o que Voltaire lhe tentou dar...)
ResponderExcluirJá tu...?
lol
Toda ruptura também provoca uma abertura - a fórmula é amar enquanto o amor durar...
ResponderExcluir;-)
Ah! Companheiro mas a razão de Rimbaud era pura loucura! E esses Teus versos são iguais em ser pura matéria necessária pra vida. Valeu!
ResponderExcluirFadas no chiqueiro.
ResponderExcluirÉ um bom título :)